Progresso natural e ação política em Adam Smith
Este texto retoma questões propostas por Maria das Graças de Souza quanto a Jean-Jacques Rousseau e procura responder a elas no que se refere à obra de Adam Smith. Segundo a autora, no pensamento de Rousseau há duas concepções do tempo histórico: uma delas enquanto determinação (ou declínio) e outra enquanto “ocasião oportuna”, ou o momento da ação política. Em Adam Smith, por outro lado, a história aparece como “progresso natural”, e, portanto, determinação. Procuraremos mostrar, no entanto, que o autor concebe também a necessidade da ação política, embora com muitas restrições.
Autor: Alexandre Amaral Rodrigues
Fonte: http://www.revistas.usp.br